“As histórias são tão singulares quanto as pessoas que as contam, sendo certo que as melhores são aquelas em que o fim constituiu uma surpresa.” Nicholas Sparks
E se a história for simplesmente contada ao contrário? O fim será assim tão previsível?
E se a história for simplesmente contada ao contrário? O fim será assim tão previsível?
8 de Dezembro de 2029
Não sentia as pernas naquele dia. A chuva batia docemente de encontro à janela e eu continuava lá, a ver o passar do tempo. O céu apresentava-se carrancudo, estava frio lá fora. Os pastos não tinham animais e as árvores estavam despidas de folhas e com os galhos encurvados como se estivessem a morrer aos poucos.
Ao reflectir em como a minha vida passou depressa nos últimos anos, tudo me parecia uma fantasia naquele momento. Tive a sensação de ser subitamente projectada para um universo diferente, um mundo que não era o meu, e quando eu e ele saímos de casa, da nossa casa, e olhámos para o céu, quase fiquei admirada por não ver duas luas a iluminar os nossos corpos naquele momento.
Quando um dia, na nossa juventude, ele me falou no “amor eterno” eu acreditei. Acreditei com tanta força que hoje quero afirmar (confirmar) que as nossas almas estão ligadas para a eternidade. E se calhar sempre estiveram, se calhar até já vivemos noutro sítio juntos, se calhar as nossas almas nunca se irão separar futuramente. Hoje, afirmo também que sinto um turbilhão de sentimentos dentro de mim por tudo, pelo mundo, pelos que odeio, pelos que amo, pelos que nunca conheci, pelos que tenho pena, pelos que me odeiam a mim, pelos que me amam, por toda a minha família, e por ele. Principalmente por ele.
Vivemos os últimos vinte anos juntos e construímos o nosso mundo de uma maneira inexplicável aos olhos de alguns. Demos frutos do nosso amor e amámos a vida tal e qual como devíamos fazê-lo.
E naquele dia, quando chegámos de novo ao nosso lar, relembrámos os nossos tempos passados. Relembrámos o quão importante foi a nossa juventude, relembrámos algumas conversas que tivemos anteriormente e relembrámos o facto dos nossos sentimentos se terem vindo a aclarar ao longo do tempo.
Ao reflectir em como a minha vida passou depressa nos últimos anos, tudo me parecia uma fantasia naquele momento. Tive a sensação de ser subitamente projectada para um universo diferente, um mundo que não era o meu, e quando eu e ele saímos de casa, da nossa casa, e olhámos para o céu, quase fiquei admirada por não ver duas luas a iluminar os nossos corpos naquele momento.
Quando um dia, na nossa juventude, ele me falou no “amor eterno” eu acreditei. Acreditei com tanta força que hoje quero afirmar (confirmar) que as nossas almas estão ligadas para a eternidade. E se calhar sempre estiveram, se calhar até já vivemos noutro sítio juntos, se calhar as nossas almas nunca se irão separar futuramente. Hoje, afirmo também que sinto um turbilhão de sentimentos dentro de mim por tudo, pelo mundo, pelos que odeio, pelos que amo, pelos que nunca conheci, pelos que tenho pena, pelos que me odeiam a mim, pelos que me amam, por toda a minha família, e por ele. Principalmente por ele.
Vivemos os últimos vinte anos juntos e construímos o nosso mundo de uma maneira inexplicável aos olhos de alguns. Demos frutos do nosso amor e amámos a vida tal e qual como devíamos fazê-lo.
E naquele dia, quando chegámos de novo ao nosso lar, relembrámos os nossos tempos passados. Relembrámos o quão importante foi a nossa juventude, relembrámos algumas conversas que tivemos anteriormente e relembrámos o facto dos nossos sentimentos se terem vindo a aclarar ao longo do tempo.
Tens a noção que escreves extrememamente bem??
ResponderEliminarMuito bom mesmo, eu é mais para a palhaçada xD
Andas a escrever mesmo bem o0
ResponderEliminarGosto de ler os teus textos cheios de sonhos e sentimentos.
Quem me dera ter jeito para escrever dessa maneira, decerteza que me ajudava a libertar-me.
Espero qe esteja tudo bem contigo (:
Beijinho e Saudades.
Mike