quinta-feira, 24 de junho de 2010

O começo da (nossa) história

(imagem do Google - "Diário da nossa paixão")
A história é simples, no meio de todos os papéis relidos, de todas as verdades revividas, dos dias revisitados, das carícias, beijos e abraços emocionalmente sentidos, dos olhares indiscretos que se fizeram e das palavras que por olhares se disseram… a história é simples e continua a ser a mesma. Doce e amarga, complexa e demasiado simples, bárbara e maravilhosa. Simplesmente axiomática…
Por entre as estrelas cintilantes daquela noite de Primavera os nossos olhares cruzaram-se mutuamente e os nossos lábios beijaram-se (por baixo da ursa menor), fazendo com que me sentisse rainha do mundo por instantes.
“-Eu não te disse que era mais fácil do que tu imaginavas? – Interrogou ele em forma de pergunta retórica.
-Olha… estás a ver aquela estrela? – Perguntei-lhe eu…
-Qual delas? Aquela ali? – E enquanto perguntou, apontou para o céu.
Eu agarrei-lhe na mão e estiquei-lhe o dedo.
-Aquela! Já estas a ver?
-Sim! – Exclamou ele.
-É grande, mas não tão grande como o teu coração, e apesar de ser a mais brilhante não consegue ter o brilho dos teus olhos. Mas se tivesse de escolher uma estrela para ti… escolhia-a a ela porque é a mais bonita.
-Ainda bem que abri os olhos a tempo, devia até ter aberto mais cedo…
-Não faz mal meu pinguim, estamos juntos agora e isso é que importa!”

5 comentários: